terça-feira, 31 de julho de 2012

CNBB lança cartilha para as eleições 2012 e orienta voto em candidato ficha limpa

Com o tema “Eleições 2012: Cidadania para a Democracia”, a CNBB (Conferência dos Bispos do Brasil) lançou cartilha com o objetivo de incentivar uma maior participação da comunidade no processo eleitoral e político dos municípios.
O documento será utilizado pela Igreja Católica para orientar o voto dos fiéis.
O padre Ernane Pinheiro, secretário executivo da Comissão Nacional de Fé e Política da CNBB, disse que a intenção não é apontar candidatos, mas auxiliar os católicos na hora do voto e na fiscalização do bem comum.
Um dos pontos ressaltados na cartilha é a Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis políticos com condenações em segunda instância judicial.
Ficha Limpa
Segundo o religioso, a Ficha Limpa deve ser difundida pelas paróquias aos católicos como um viés orientador no processo de escolha do candidato.
“Sem dúvida, a Ficha Limpa deve ser ressaltada em reuniões, debates e encontros”, disse padre Pinheiro.
Com 34 páginas e dividida em três tópicos: “Ver”, “Julgar” e “Agir”, a cartilha será apresentada oficialmente ao episcopado nacional na assembleia geral anual da entidade, que será realizada no mês que vem no Santuário Nacional de Aparecida.
No encontro, a direção da CNBB, presidida pelo cardeal-arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, definirá as estratégias de atuação para o pleito deste ano.
“Um dos focos é a discussão de mudanças na forma de fazer política, com fortalecimento de uma democracia mais participativa”, afirmou padre Antonio Aparecido Alves, o padre Toninho, da Paróquia do Alto da Ponte, em São José.
Fiscalização
Ele é membro da Assessoria Nacional do Centro Nacional de Fé e Política, que junto com pastorais sociais e Comissão de Fé e Política da CNBB elaborou cartilha.
Padre Toninho ressaltou que entre os tópicos importantes do documento estão alertas sobre políticos que se dizem católicos e depois “somem”, que apenas servem como “chamariz de votos” e a necessidade de o católico verificar o passado e a ficha do candidato antes de escolher.
Ainda segundo ele, a cartilha incentiva maior participação da sociedade na fiscalização dos atos do Legislativo e Executivo e nas comissões e conselhos representativos criados a partir da Constituição, editada em 1988.
Saiba mais sobre a cartilha da CNBB
Orientação
CNBB lança cartilha para orientar a comunidade católica sobre as eleições deste ano.
Foco
O foco da cartilha é o fortalecimento da democracia e da cidadania.
Ficha limpa
Um dos principais tópicos é a Lei da Ficha Limpa, que barra políticos com condenações judiciais em segunda instância e é válida já para este ano.
Apresentação
O documento deve ser apresentado oficialmente na assembleia geral da CNBB, agendada para o mês que vem em Aparecida.
Debate
Entre os pontos abordados, estão incentivo a realização de debates, seminários e encontros para tratar das eleições municipais de outubro.
Aonde encontrar
O subsídio, de 35 páginas, custa R$ 1,50 e pode ser adquirido através do Centro de Pastoral Popular, pelo telefone 0800-703-8353 ou http://www.cpp.com.br.

Fonte: http://www.guiamuriae.com.br/noticias/politica/cnbb-lanca-cartilha-para-as-eleicoes-2012-e-orienta-voto-em-candidato-ficha-limpa

Comissão Episcopal disponibiliza subsídio para a celebração do mês vocacional

O mês de agosto é tradicionalmente dedicado na Igreja para a promoção e oração pelas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Por este motivo, a Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada preparou um subsídio com sugestões para as celebrações deste período, com o apoio do Instituto de Pastoral Vocacional e da Rogate - revista de animação vocacional.
O tema que deve iluminar a reflexão do mês vocacional será “Chamados à vida plena em Cristo”, com o lema “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5). São quatro celebrações, dedicadas a uma reflexão eclesiológica da vocação, da seguinte maneira: no primeiro domingo,  a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos); no segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família); no terceiro domingo a vocação da Vida Consagrada (religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados); e no último domingo, a vocação dos ministros não ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).

O material – arte do cartaz e o roteiro das celebrações – foi enviado para as dioceses de todo o país, e pode ser baixado no site da CNBB.
 
Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/ministerios-ordenados/9933-comissao-episcopal-disponibiliza-subsidio-para-a-celebracao-do-mes-vocacional

domingo, 15 de julho de 2012

Coordenação de Catequese faz visita nas comunidades

Ítalo, Genilda, César e Cícera coordenadora catequetica em Várzea da Conceição
Entre maio e junho de 2012 a catequese paroquial em Cedro faz visitas às comunidades de Várzea da Conceição, Vaca Morta e Agrovila.

A coordenação geral de catequese em 2012 foi ampliada para atender as necessidades emergenciais com relação a formação, espiritualidade catequética e a organização administrativa documental catequética em nossa paróquia.

 A coordenação ficou assim composta:

César – Administração Catequética
Ítalo – Formação Catequética
Genilda – Espiritualidade Catequética

Já nos primeiros encontros de formação com os catequistas em 2012 iniciamos um trabalho de reestruturação espiritual, formativa e informativa como também passamos a acompanhar mais de perto a organização da catequese nas comunidades subdividindo responsabilidades e multiplicando frutos.

A Diocese de Iguatu também encontra-se em processo de avaliação da catequese diocesana para então elaborar um plano conjunto de formação semelhante ao que esta sendo implantando em Cedro, esperamos que bons frutos possam surgir com esta rica experiência neste ano de 2012.

Alguns pontos valem colocar aqui como desafios para os catequistas na atual realidade contemporânea:

·      Crianças e jovens que encontraram na família um ambiente propício para a iniciação cristã e outras não.
·      Catequizandos que foram iniciados aos sacramentos, mas não foram devidamente iniciados à vida comunitária.
·      Diversidade quanto à realidade vivida pelos catequizandos.
·      Famílias em situações irregulares diante das leis da Igreja.
·      Pessoas cada vez mais sedentas de Deus e de um caminho de fé.
·      Pluralidade de religiões e seitas numa sociedade cada vez mais global e excludente.
·      Grande rotatividade de catequistas.
·      Faltam catequistas preparados para o ministério na Igreja.
·      Falta de um maior conhecimento bíblico e teológico.

Vale ressaltar o valoroso trabalho desempenhado por cada um e cada uma que o faz por amor e vocação, só queremos clamar aos nossos catequistas a necessidade de procurar sempre estar em sintonia com a coordenação paroquial, vindo aos encontros de formação, participando nas avaliações da caminhada para assim termos uma linha de trabalho para melhor orientar a catequese paroquial.

E também fazer um convite as pessoas de boa vontade que tem o dom de transmitir conhecimento, que sabe lidar com crianças, jovens, adultos... venha ser catequista, participe, pois o trabalho é muito grande e são poucos os operários para o trabalho da evangelização.


Algumas orientações para você que deseja ser catequista:

·      Ser jovem (acima de 15 anos) ou adulto, que tenha recebido os sacramentos de iniciação cristã.
·      Alguém que tenha passado por uma formação inicial para ser catequista.
·      Uma pessoa bem integrada consigo mesma, equilibrada em sua afetividade e sexualidade.
·      Seja uma pessoa aberta e disponível para viver a comunhão com os demais membros da comunidade que atuam em pastorais, movimentos e ministérios na Igreja.
·      Tenha discernimento e boa conduta, habilidade para corrigir e humildade para servir.
·      Saiba exercitar a paciência, por meio do respeito e da tolerância ao diferente.
·      Seja uma pessoa alegre, com coração de discípulo para aprender e um místico para experimentar a presença de Deus pela oração.
·      Seja membro ativo de sua comunidade, que participa e celebra a sua fé, testemunha a caridade e a esperança.
·      Seja um pessoa de fácil convivência, de bom relacionamento e bonita amizade com os demais catequistas.
·      Saiba acolher os catequizandos e conviver com a diferença, sem perder sua identidade de pessoa, cristão e ministro da Igreja.
·      Esteja aberto e atento à formação permanente, para crescer cada dia a mais no discipuladomissionário de Jesus.
·      Tenha grande estima pela catequese, deixando transparecer sua paixão pela catequese no anúncio-testemunho da Palavra de Deus.


A todos os catequistas da paróquia São João Batista nosso muito obrigado pela parceria na evangelização de nossa comunidade.

Matéria: Ítalo Viana Silva
Fotos: Nilton César

Divulgada oração oficial da JMJ Rio 2013

O Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 divulgou na noite desta sexta-feira, 13 de julho, a oração oficial da Jornada. A divulgação aconteceu depois da adoração eucarística e durante a missa presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, para iniciar as atividades que marcam a contagem regressiva de um ano antes do grande evento de julho de 2013.

A seguir, o texto da oração, na íntegra:

Oração Oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede-nos as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o Esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Amém!
 
Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/juventude/9826-divulgada-oracao-oficial-da-jmj-rio-2013

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Formação da Pastoral Carcerária em Cedro


Nos dias sete e oito de julho do ano de dois mil e doze, aconteceu no Salão Paroquial da Paróquia São João Batista – Cedro – Ceará, Formação da Pastoral Carcerária.
A formação contou com a orientação do Coordenador da Pastoral Carcerária do Estado do Ceará Padre Marcos Passerini, desde o inicio da formação o Pe. Marcos falava sobre a importância do nosso olhar para a pessoa humana, e alertava que a Pastoral Carcerária deverá ter o espírito de Jesus Bom Pastor, segundo Bento XVI: “Para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social que se poderia mesmo deixar a outros, mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria essência.” Não podemos esquecer o essencial, a missão da pastoral é ser presença de Cristo no mundo dos cárceres, contemplando em cada recuperando (a) o rosto do Cristo crucificado, reconhecendo que todo ser humano é intocável em sua dignidade.
As discussões foram acirradas acerca da nossa realidade e da nossa experiência enquanto pastoral. Estamos cientes que o código penal e a sociedade não acreditam na mudança e na conversão dos encarcerados, a sociedade quer punição, é uma questão cultural. O preconceito com a pastoral está dentro da própria igreja católica, o desafio é reconstruir o jeito de Ser Cristão, reconhecendo que a dignidade humana vem do coração do Evangelho.
Além de entender a verdadeira missão da Pastoral Carcerária, seus objetivos, suas atividades sem esquecer a realidade a qual estamos inseridos. Portanto, a luta é desafiadora, a saber: buscar parcerias com as outras pastorais que trabalham com a família, a criança e os jovens; ampliar a participação das outras pastorais; criar a cultura da unidade, parcerias com os poderes públicos, ministério público e outros segmentos sociais. Precisamos está ciente da importância do bom-senso, da negociação, da flexibilidade, do cumprimento das normas, da oportunidade, da possibilidade.
Algumas orientações foram pertinentes para o trabalho da pastoral carcerária, uma questão de suma relevância que o Pe. Marcos sempre enfatizava, atenção esteja sempre com o coração aberto, mente aberta e olho vivo. O trabalho é da equipe da pastoral, não é aconselhável fazer visitas sozinhas, a equipe deverá realizar as visitas, o olhar não dever individualizado, mas deve ser o olhar da equipe. Após as visitas é interessante discutir, socializar, refletir as informações e registrar para que a partir daí possam sair os encaminhamentos necessários. Não deixar agir com o coração, uma atitude errada pode atrapalhar toda à equipe, cada situação requer de nós atitudes diferenciadas, coerentes e argumentativas. Não personalizar, falar sempre da equipe da Pastoral Carcerária.
Para finalizar, a reflexão estava centrada nesta frase: “O toque de Deus que muda a vida”, o essencial que não pode faltar, o amor que dá sentido à vida, praticar o amor é a grande cura da humanidade. Refletir sobre a prática de Jesus, a essência da vida, de ser e de existir. Saber conciliar perdão x justiça; misericórdia x justiça, a presença de Jesus é o toque de Deus, através da escuta Jesus pode aprender a arte da compaixão e da misericórdia. “Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos”. (Hb, 5, 8).  A grande preocupação de Jesus era com a pessoa humana, o cuidado que cura. Precisamos nos questionar sobre como está o nosso cuidado, o nosso olhar, a nossa escuta, não esquecer que se faz necessário curar primeiro as nossas feridas.
Diante de tudo que foi vivenciado nestes dois dias saíram deste encontro alguns encaminhamentos:
Encontro Diocesano no dias 27 e 28 de outubro de 2012 – Diocese de Iguatu.
Solicitar junto às autoridades competentes Defensor Público para Comarca de Cedro – Ce.
A Equipe da Pastoral Carcerária deverá solicitar do Exmo. Sr. Juiz de Direito sobre o Conselho da Comunidade, se está formado e como está? Ressaltando ainda que este é uma solicitação da Pastoral Carcerária Nacional e Estadual.
Realizar estudo de documentos sobre as parcerias; Seduzir, conquistar, convencer, convidar e firmar parcerias com outras pastorais como: Matrimonio ou ECC; Pastoral da Criança e outras.
A Pastoral Carcerária deverá determinar o tempo que ficará com a responsabilidade de guardar e distribuir as cestas.

Redação: Maria Nogueira de Lima (Cilene)
Fotos: Pastoral Carcerária de Cedro

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Morre o fundador da campanha da fraternidade

Dom Eugênio Sales foi o grande responsável pela existência da Campanha da Fraternidade”, afirma padre José Adalberto Vanzella, doutor em Teologia, secretário executivo do regional nordeste 5 da CNBB. Artigo seu sobre o tema foi enviado à sede da Conferência em Brasília.
Padre Vanzella lembra que para compreender a participação de Dom Eugênio na campanha da Fraternidade da CNBB, “precisamos conhecer o processo histórico que possibilitou o surgimento da referida campanha. Este processo iniciou-se na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Durante a Segunda Guerra Mundial, Natal foi escolhida pelos Estados Unidos como lugar estratégico para comandar as tropas que lutavam no norte da África e, no final de 1941, a cidade, que tinha menos de 60.000 habitantes, recebeu 20.000 soldados norte americanos, o que gerou uma grande desordem social. O crescimento da cidade foi vertiginoso, de modo que, em 1950, a sua população era de 103.215 habitantes, o que significou um crescimento populacional de 84,18% em uma década. Se esse índice de crescimento fosse mantido, Natal seria hoje pelo menos quatro vezes mais populosa e uma das cinco maiores cidades do país”.

O crescimento referido por padre Vanzella, no artigo, “veio acompanhado de sérios problemas que desafiaram a Igreja. Quem respondeu inicialmente aos desafios foi a Ação Católica que, a partir de 1945, deixa de ter apenas objetivos religiosos e missionários para se preocupar também com os problemas sociais, o que acontece com a realização da Primeira Semana da Ação Católica. O assistente eclesiástico das Senhoras da Ação Católica de Natal era o padre Nivaldo Monte. Ainda em 1945, o padre Eugênio de Araújo Sales, diretor espiritual do Seminário Menor São Pedro, de Natal, criou a Juventude Masculina Católica, e logo associou-se ao padre Nivaldo Monte na tarefa de responder aos desafios sociais da cidade de Natal. O resultado dessa união foi o estabelecimento de reuniões mensais, a partir de 1948, para discussão dos assuntos sendo que, aos poucos, todo o clero de Natal envolveu-se com a questão. O resultado dessas reuniões foi o surgimento do Movimento de Natal, que tem como referência de seu surgimento o ano de 1948, com ações sociais em diferentes frentes”.

Em 1961, segundo padre Vanzella, a Cáritas Brasileira idealizou uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição, buscando autonomia financeira para a prática da solidariedade. Era uma campanha de coleta que deveria acontecer no tempo da quaresma colhendo os frutos do jejum e da penitência. Essa atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada, pela primeira vez, na Quaresma de 1962, em Natal (RN), a pedido do então Administrador Apostólico Sede Plena, dom Eugênio de Araújo Sales, que havia sido nomeado bispo auxiliar em 1954 e, em 1962, assumiu a direção da Arquidiocese. A iniciativa contou com adesão de outras três dioceses e apoio financeiro dos bispos norte-americanos. No ano seguinte, dezesseis dioceses do Nordeste realizaram a Campanha, sendo que o local onde ela obteve maior sucesso foi a Arquidiocese de Fortaleza, principalmente por causa do estímulo, apoio e comprometimento do seu arcebispo, dom José de Medeiros Delgado.

“Em 1963, na cidade de Nisia Floresta, quatro religiosas da Congregação Missionária de Jesus Crucificado realizaram, à luz do Concílio Vaticano II que estava em andamento, uma experiência de inserção, indo morar na paróquia que era sede vacante e atuando como verdadeiras vigárias, inseridas também no contexto da Arquidiocese de Natal. Ao constatar a péssima condição de vida do povo e a necessidade de uma ação mais efetiva de solidariedade, criaram a Marcha da Solidariedade, caminhada a pé passando de casa em casa recolhendo doações para a solidariedade”, escreve padre Vanzella. “Esta caminhada usava de todos os recursos disponíveis como carro de som, faixas, cartazes, etc., e todos os meios de locomoção e acontecia na semana que precedia o Domingo de Ramos, terminando no domingo. Nesta caminhada, arrecadavam todos os tipos de doações, como roupas, utensílios domésticos, alimentos, remédios e, principalmente, produtos da agricultura local como o coco, mandioca, abóbora, etc. Alguns produtos eram distribuídos diretamente e outros comercializados nas feiras livres da região. Com os recursos angariados, eram comprados objetos que respondiam às necessidades da população como alimentos, redes, roupas, panelas, etc., que as irmãs distribuíam para as pessoas carentes nas suas próprias casas. A comunidade que mais participou desta atividade em Nísia Floresta foi a de Timbó, distante cinco quilômetros da sede, onde estive presidindo a Eucaristia e fiz uma reunião com os moradores que narraram fatos do início da Campanha da Fraternidade e pediram explicações sobre a situação atual da referida Campanha”.
No artigo, padre Vanzella lembra que “durante o desenvolvimento do Concílio Vaticano II, o Cardeal Suenens fez um discurso, no final da primeira sessão, que gerou uma discussão entre o episcopado brasileiro sobre a realização de uma campanha de arrecadação de fundos para a ação social. A consequência dessa discussão foi que, durante uma reunião dos Bispos do Brasil, na casa Domus Mariae em Roma, que aconteceu em outubro de 1963, foi aprovada a realização da Campanha da Fraternidade em âmbito nacional, seguindo o modelo que acontecia no Estado do Rio Grande do Norte”.
A partir das decisões desta reunião, segundo o texto do padre Vanzella, “Dom Helder Câmara, Secretário-Geral da CNBB, escreveu uma circular a todos os bispos do Brasil, datada de 26 de dezembro de 1963, que ficou conhecida como ´certidão de nascimento da Campanha da Fraternidade´ na qual coloca os seus princípios fundamentais: ´Excelência: É, provavelmente, do seu conhecimento o plano de uma Campanha Nacional, na linha de coletas que são feitas na Alemanha Católica. Embora ainda estejamos estudando com técnicos em publicidade o lançamento desta promoção, permita a confiança fraterna de enviar-lhe o primeiro esboço do que está ocorrendo como sugestão. Por favor, envie-nos uma primeira reação urgente: a) Em tese, a ideia lhe agrada? b) A Diocese de V. Excia. aderirá à Campanha? c) Que impressão lhe causa o material remetido? Tem sugestões a apresentar? Aguardo suas instruções e suas ordens o amigo em Jesus Cristo”.

“A criação da Campanha da Fraternidade, no Rio Grande do Norte, não foi um ato isolado na vida de Dom Eugênio, mesmo porque este ato foi um avanço num processo que ele vinha desenvolvendo há anos. Todos esses fatos nos mostram como a caridade moveu o seu coração, assim como a sua sensibilidade em relação ao sofrimento humano, que se mostrou presente em toda a sua vida como, principalmente nos trabalhos que ele realizou em Salvador e no Rio de Janeiro”, conclui padre Vanzella.

Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/9790-morre-o-fundador-da-campanha-da-fraternidade


Confira logo abaixo em primeira mão o cartaz da campanha da fraternidade 2013

Cartaz da CF - 2013
Tema: Fraternidade e Juventude
Lema: Eis-me aqui envia-me


A campanha da fraternidade em 2013 será marcada como uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude.

Os simbolos da jornada estão passando por todas as dioceses no Brasil. Nossa diocese de Iguatu teve esta oportunidade no inicio deste ano, como também a nossa cidade de Cedro.





Fotos da cruz quando de sua passagem em Cedro no dia 25 de fevereiro de 2012

Juventude Conduzindo a cruz junto ao nosso Bispo Diocesano

Cruz da Jornada Mundial da Juventude na Igreja Matriz de São João Batista


Ícone de Nossa Senhora que acompanha a cruz



Pesquisa: Italo Viana Silva
Secretário Paroquial